Lenda da região do Alentejo - Geraldo Geraldes, o sem Pavor
No ano de 1166, quando Évora ainda era a árabe Yeborath, D. Afonso Henriques queria conquistá-la aos Muçulmanos, pois era um importante ponto estratégico para a reconquista de Portugal. Num pequeno castelo nos arredores de Yeborath morava Geraldo Geraldes, o sem pavor. Era um homem nobre que vivia à margem da lei e chefiava um bando de proscritos. Este nobre decidiu conquistar Évora para recuperar a sua honra e o perdão para o seu bando. Para isso disfarçou-se de trovador e seguiu à risca o seu plano estratégico. Numa noite muito escura Geraldo Geraldes subiu sozinho à torre principal das muralhas de Yeborath, matou um velho mouro e a sua filha, que vigiavam a torre, apoderou-se da chave das portas da cidade e com a ajuda dos seus homens, conquistou-a.
No dia seguinte, D. Afonso Henriques quando recebeu a notícia, ficou tão feliz que devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, a espada que ele ganhara e nomeou-o alcaide perpétuo de Évora.
Ainda hoje, a cidade ostenta no brasão do claustro da Sé, a figura heróica de Geraldo Geraldes.
Pedro - 4º D
Lenda dos Açores - Lagoa das sete cidades
Em tempos que já lá vão, havia um pequeno reino escondido nas brumas do oceano chamado reino das Sete Cidades. O clima era ameno e a terra generosa, por isso toda a gente se dava bem não havia muros, só canteiros de flores lindíssimas.
Vivia lá uma princesa loira de olhos azuis que não tinha irmãos e costumava brincar e passear sozinha pelos montes e vales.
Um dia ouviu uma música suave. Curiosa seguiu o som da música que vinha do alto de uma montanha, era um pastor que tocava a sua flauta. Era jovem e belo por isso a princesa e o pastor apaixonaram-se.
No ano seguinte o pai informou-a que se iria casar e morar no reino vizinho. A princesa ficou muito triste, mas tinha que obedecer ao pai.
Na véspera do casamento a princesa e o pastor encontraram-se para um último encontro. Os dois estavam tão tristes que choram tanto, tanto que ali nasceram duas grandes lagoas, uma de água azul como os olhos da princesa e outra de água verde como os olhos do pastor.
Ana Carolina 4º D
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